GRUPO CARTA DE BELÉM DEFENDE MAIOR PARTICIPAÇÃO SOCIAL NA AGENDA CLIMÁTICA

Foto por Gilberto Soares/ Ministério do Meio Ambiente. Brasília. 2017

Foto por Gilberto Soares/ Ministério do Meio Ambiente. Brasília. 2017

Membros do Grupo Carta de Belém – articulação nacional que congrega movimentos e organizações da sociedade civil, pesquisadores e comunidades tradicionais – estiveram em Brasília nesta terça feira, 21/03, para participar de diversos encontros relacionados à participação social na agenda climática.  Pela manhã, representantes do grupo se reuniram com o novo diretor do Departamento de Sustentabilidade Ambiental do Itamaraty, Ministro Reinaldo Salgado, e conversaram sobre o andamento das negociações de mudanças climáticas rumo à COP 23 e apresentaram suas posições e propostas do grupo sobre o tema.

Na parte da tarde, o grupo se encontrou com o Ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho. No encontro, foram abordados temas como a estratégia nacional de REDD+, o fortalecimento da posição histórica brasileira nas negociações de clima, tendo as florestas sem offsetting como pilar fundamental nessa posição, assim como a necessidade de ampliação da participação social nos espaços de diálogo sobre a política climática nacional. O Grupo destacou a forma como a CONAREDD+ vem sendo construída e a atenção que representantes do MMA Thelma Krugg e Letícia Guimarães vem facilitando o processo, priorizando os valores democráticos, de escuta das diferentes vozes participantes, e buscando um entendimento comum.

No encontro, estava presente também o secretário de Mudança do Clima e Florestas do MMA, Everton Lucero, que defendeu o engajamento social nas discussões sobre o tema. A liderança brasileira no tema foi reconhecida durante a reunião. Representantes de mais de 50 entidades, o Grupo Carta de Belém classificou como positiva a atuação do país no cenário internacional.

O Grupo reafirmou sua posição de manutenção do artigo 6 do Acordo de Paris cuja posição histórica brasileira é das florestas fora do offseting, além disso referendou a necessidade de não alterar o decreto que institui o CONAREDD+.